terça-feira, 16 de dezembro de 2008

SOU SUBMISSA??? 2


Há mais de um ano postei o “Sou submissa?” e hoje, em um momento de reflexão, de avaliação do meu atual momento, tive vontade de falar novamente sobre o assunto. Encontrei o um dom que imaginei ser capaz de despertar a submissa que existe em mim.
Mas o que é realmente ser submissa?
Ainda continuo acreditando que existem várias maneiras de submissão.
Falando em BDSM e falando de mim...
Eu sempre tive o desejo de uma entrega total, é aquela coisa toda de não separar a submissa da baunilha... tenho uma única vida e se me proponho a entregar ao comando de um Dono é nada menos que um CONTROLE TOTAL.
Sou submissa?
Ser submissa não é fácil. Mesmo quando é o seu desejo. A verdade é que uma submissa vive para agradar o Dono, p/ servir... Disso ela tira seu prazer, pois esta é a proposta ...Ter o prazer em dar o prazer... o prazer em se submeter e se entregar ao outro, se permitir ser guiada pelo outro. Com o intuito de agradar o Dono, vc vai se transformando no que Ele quer.... e isso não é uma brincadeira, é muito sério... vc passa a viver os prazeres do outro e quando vai se procurar, corre o risco de não se encontrar.... É um caminho que pode ser perigoso se vc não tiver uma boa cabeça.
E o que seria ter uma boa cabeça? rsrs
Complicado, pq. em SM tudo muda.... De repente seus conceitos, sua educação, sua maneira de ver a vida precisa passar por uma readaptação. Acho que esse é o momento de se manter com pés no chão e ter definido quem vc é, o que quer e onde pretende chegar. É necessário se conhecer e sabendo onde pretende chegar passar por etapas, em busca de um progresso e sem que seja necessário desfazer de sua personalidade para ser feliz.

Para viver como submissa é preciso muita força, muita estrutura mesmo pq. vc se propõe a uma vida se doa, se entrega de uma maneira que nem sempre consegue o mesmo retorno.
No meu caso, por exemplo, que o meu ex dono era um homem casado, tem sua vida baunilha, sua esposa, uma vida normal, a submissa tem que ter a consciência que está se entregando por completo, que as mudanças serão na vida como submissa e baunilha (assim eu quis) e sem esperar nada em troca, pq. o Dono não pode se dedicar como eu.
Finais de semana sozinha, Natal, reveillon, datas especiais, tudo. É vc se adaptando a vida DELE e não Ele a tua.
Não é como um casamento baunilha, onde ambos acabam cedendo, para a boa convivência.

Sou submissa?
Sempre tive liberdade, namorados baunilha que tive, não se metiam a querer sequer implicar com alguma roupa que eu estivesse usando ou tentar implicar com meu comportamento, com meu jeito de ser, com quem eu falo, onde eu vou, etc e tal...
Nem quando eu era uma adolescente (nem faz tanto tempo assim... rsrsr) Minha mãe dizia que eu teria que pedir ao meu pai p/ ir a um determinado lugar. Eu, que sempre fui orgulhosa, preferia deixar de ir ao lugar do que ter que pedir.
Me propus a aprender a não mais decidir por mim, aprender que tinha um alguém que devia satisfação dos passos, alguém a quem devia comunicar, pedir autorização antes de dar o passo.
Viver assim, me dá prazer, mas como eu vivi muitos anos.... (pouquinho mais de 20 rsrs) sendo da maneira que era, sem Dono, é preciso de um tempo até que isso seja natural e que eu não venha a falhar por simplesmente pensar que hoje eu poderia sair p/ um barzinho com amigos sem antes ter a autorização de um Dono.

Sou submissa?
É mais fácil eu me questionar o quanto isso me dá prazer, o quanto me esforcei com as novas regras, o quanto me submeti a quem me entreguei. As mudanças que fiz para estar com Ele.
Os prós e os contra???
Acredito ter as respostas....
Primeiro veio o desejo descoberto, ele tinha um nome... "BDSM", depois descobri que dentro do BDSM existia a submissão, me identifiquei bastante com ela, primeiro como um fetishe, era um desejo de "brincar" de vez quando a 4 paredes de D/s, depois achei que faltava algo.... eu queria mais.... ouvi falar em 24/7 e li sobre o assunto, li depoimentos de casais que diziam viver essa relação e me identifiquei ali.... era o que eu verdadeiramente queria p/ mim, era minha fantasia maior, meu desejo, era como eu queria viver.
Teria que ser casada com o Dono ou, no mínimo estar direto junto p/ viver essa relação?
Aos poucos fui descobrindo que não...
Mas era tanta coisa que eu teria que mudar, eram tantas regras, que eu pensei mesmo em desistir e cair na real de que aquilo não era p/ mim.
Até que eu senti além do desejo da submissão, da entrega, da relação 24/7, descobri também um sentimento que era, até então, desconhecido por mim...
Um gostar grande, um gostar que te faz capaz de se curvar, de querer mudar, querer se adaptar, querer ser feliz, se realizar, mas PRINCIPALMENTE, ter o prazer de ver que o Dono está feliz e satisfeito com vc.

Sou submissa???
rsrsr Ainda me pergunto... não sei
Sei que estava engatinhando, hoje me sinto andando, passinhos inseguros... que acredito que seja questão de tempo mesmo e logo estarei correndo por ai... rss (Ai publico a cartilha da submissa... rsrs).

Sou submissa?
Me sinto, me submeti de forma que nunca pensei conseguir.
Mas vou deixar a resposta para o quando eu me sentir com os passos mais firme. Vou deixar a vida responder por mim.

Annye.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Comunidades

Papos de comunidades....

É certo uma sub ser rebelde?
É certo uma sub não querer irmã de coleira?
É certo uma sub impor seus limites?
É certo uma sub ter ciúmes?
É certo uma sub passar as senhas de não sei o que p/ o Dono?
É certo uma sub ficar de castigo?
É certo uma sub procurar maninha de coleira p/ o Dono?
É certo uma sub ter orgulho?
É certo isso? É certo aquilo????
AAAAAAAAAAAAAAAAAAAA (ainda enlouqueço com tudo isso)

E ainda tem mais.... As discussões que insistem.... entra tópico e sai tópico entram novos praticantes e tudo se repete....

“Submissão não combina com rebeldia”
“Uma submissa não pode ser masoquista”
“Pensamentos baunilha”
“Ela quer marido e não Dono”
“Submissas de alma”
“A liturgia”
“A relação 24/7”
As crises de identidade é o pior ...

Sempre os mesmos assuntos, sempre os mesmos participantes... e a gente não resiste, quando vemos estamos lá... dando nossos pitacos sobre os assuntos. E O PIOR.
QUERENDO TER SEMPRE A RAZÃO!

Por mais que venham aquelas frases humildes no final: “ É apenas a minha humilde opinião” Um, sempre quer mais que o outro, fazer prevalecer a sua idéia.

É válido isso?
Pode ser...

Mas acaba que todos se perdem em MUITAS “regras”.

E aqueles que não tem opinião, não sabem nada de nada, caem de para quedas no meio e para se tornar queridinhos, viram papagaios e saem repetindo o que agradam a todos...

Tiram sarros criticam os que pensam diferente.... Defendem que para viver o BDSM devem ser exatamente como a “cartilha” (de sei lá quem inventou) manda.

Tudo é um porre, tem hora que dá vontade de mandar todos se danarem e.... enfim...

Sabe aquela coisa de “Maria vai com as outras” p/ entrarem na panelinha?

Tipo: Quando estou com vc., penso como vc. quando estiver com fulana pensarei igual a ela, assim agrado a todos sempre. E a personalidade própria?

Todos falham, todos tropeçam, a grande maioria se arrepiam em sonhar que o Dono pensa em ter mais uma....
A grande maioria das que o Dono tem mais que uma, se mordem de ciúmes.... mas preferem usar a mascara que sempre agrada a todos.

A grande maioria se apaixonam, gostariam de ter mais do que uma relação SM. Mas preferem esconder.... preferem entrar em debates discutindo as subs que procuram mariDOM no meio.

Pq. tudo isso?

Pq. a preocupação de todos em mostrar essa imagem de SM?

Pq. o medo de assumir o que somos... os seres humanos que independente de SM ou baunilhas sentem, se emocionam, se sensibilizam, amam, sofrem, tem dias felizes e outros tristes como qualquer ser humano.

Seria mais fácil mostrar um perfil desequilibrado???

Pq. acabam por passar essa imagem, quem tanto se fecha em cartilhas, em mascaras, personagens e acaba entrando em conflitos com seu verdadeiro eu.

Eu sou assim, amo, sinto ciúmes, sinto insegurança, medo, em outros momentos sou feliz, me apaixono, sorrio, choro, me descabelo por hora, tiro sarro de mim mesma depois, sou um ser normal...
Erro, acerto, caio, levanto...Não estou sempre certa, não estou sempre errada.
Não sou exemplo p/ ninguém e nem desejo que me sigam... sou apenas ou SOU, mais uma vida nesse espaço.
Sou uma praticante de BDSM, amo servir, amo pertencer, amo ser DOMINADA, posso não ser e/ou não concordar, não ter prazer de ser igual as chamadas submissa de alma ou as chamadas masoquistas, chamadas submissas avulsas, escravas sexual, escravas de sessão, kajiras, subs virtual e sei lá mais o que.... são tantas formas de praticar o BDSM...

Eu tenho tesão, me encanta ser Dominada, me enche de prazer poder dizer que pertenço a alguém... me atrai ter um Dono controlando minha vida, meus passos,. Foi escolha minha me entregar a um Dono que queira o controle total... que eu tenha que dar satisfação de cada passo, pedir autorização antes de cada ação... Tudo isso me atrai e foi escolhido por mim esse estilo de vida.
O que sou e como lidarei com meus sentimentos é o que menos importa p/ os outros...
Se eu tiver fetiches em sessão de provocar... de querer ser pega na marra, de gostar de ser colocada de joelhos ao invés de me ajoelhar, isso faz com que eu seja menos “BDSM”? rss. Ou ainda me torna uma masoca e não uma submissa?

O importante é sempre ser se permitir ser vc mesma e satisfazer ao companheiro(a) e a si própria sempre. A relação, seja ela qual for, tem que estar sempre bom p/ todos os envolvidos... e conseguimos isso com ajustes, um cede aqui... o outro ali... e assim vai.

Me estendi demais.... mas é que lendo comunidades tive vontade de escrever p/ mim mesma.

De repente é melhor apenas um desabafo do que tentar colocar em debate sua “humilde opinião” rsrs e maneira de pensar e viver.


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segunda-feira, 28 de julho de 2008

Obrigada Mentor!!!

Faz dois anos que conversamos, dois anos que Ele me “atura” rss e isso não foi uma tarefa nada fácil... rsrsr.
Muitos teriam largado mão e me deixado me lascar sozinho, Mas, o Senhor Aldo é realmente especial.
Ele é o único que converso desde os primeiros contatos com o BDSM. Já tive várias fases, eu cheguei totalmente crua mesmo, da liturgia não conhecia nada, dava muitas e muitas cabeçadas e sempre corria p/ o colo do amigo que com paciência e firmeza me orientava, ficava bravo, dava broncas mil... rsrsr
Até que, depois de muito tempo, fui percebendo que tínhamos uma relação de Mentor e sub.

Senhor Aldo sempre foi muito carinhoso comigo, me ouvia, aconselhava, mostrava os caminhos certo, maneiras para que eu não sofresse ou sofresse menos e muitas vezes eu entendia errado ou por “rebeldia” (burrice mesmo) ia por outros caminhos e acabava fazendo besteiras, me machucando e sempre voltava correndo p/ o colo, que sempre estava lá, do amigo Mentor.
Esse colo não era passar a mão em minha cabeça e dizer coisas que eu quisesse ouvir não, muito pelo contrário... Levei muitas broncas Dele, já ouvi muito e muito, mas era isso que eu queria, chorava na hora mas sempre soube que Ele estava sendo daquela forma p/ o meu bem. Ele mesmo sempre dizia que se ficava bravo, dava broncas é pq. queria o bem, pq. gostava da pessoa.

SR. Aldo me ensinou muitas coisas, Ele é o responsável por boa parte (só a boa... rsrs) do que hoje sou.
Ele é um Dominador nato, um homem centrado, muito educado, gentil, inteligente, de bom humor e bem bonitinho, rsrsr um chuchu! Rsrsr (sem ficar bravo, vai...)

Obrigada, Senhor, por toda atenção, carinho, amizade que sempre teve por mim. Obrigada por cada puxão de orelha também.
Sei, que por muitas vezes fui “rebelde” com o Senhor, malcriada, respondona, impulsiva e peço desculpas por isso.
Em agradecimento a tudo, vou ser feliz, levando tudo que me ensinou e mostrar-lhe que valeu a pena todos os puxões de orelha que me deu. Que todas nossas conversas foram bem absorvidas por mim.

Agora estou partindo para uma nova fase, um novo inicio e graças ao Senhor, me sinto preparada p/ isso.


Obrigada pelo Sr. ser o Sr. rss

Beijos com todo meu carinho, admiração e respeito sempre.
Annye
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quinta-feira, 29 de maio de 2008

Refletindo as palavras ditas.

Caracas, o que mais vemos no meio são perfis com frases do tipo:
-Ausente até sei lá quando
-Saindo do orkut
-Triste
-Me reerguendo...
-Renascendo....
enfim...
Eu sempre fui a favor do VIVER... não se sabe se está ou não no caminho certo, se não VIVER.
O sofrimento acaba, infelizmente e muitas vezes sendo consequência.
Não me atrai essa coisa de torturas psicológica. Não curto essa coisa de sofrer horrores psicológicamente quando ainda está conversando, tentando se conquistar, quando ainda se negocia...

PROCURO SER E GOSTO DE VIVER O MAIS DESCOMPLICADO O POSSÍVEL.
Por mais que eu brinque, que eu leve tudo com um bom humor e que eu tenha ainda o jeito mais menina do que mulher, (um defeito talvez) eu tenho respeito e levo a sério o BDSM.
O que mais ouvi falar nesses dois anos, quando eu desabafava com alguém sobre as dificuldades de encontrar uma pessoa legal... é que eu estava indo por caminho errado.... era que eu precisava conhecer o verdadeiro BDSM.

O BDSM que conheço é esse exposto no orkut, bate papo diversos e sérios em comunidades, conversas com os meus selecionados contatos... é o BDSM no Dominna, espaço delicioso e descontraído para estar em contato com real.
Esse é o BDSM que estou conhecendo... Será que estou em direção tão errada assim?

Nunca ouvi tanto falar em ética como tenho ouvido desde que conheci o BDSM.
Mas que ética é essa?
Por enquanto só ouvi... as pessoas falam, falam, falam, mas agem ao contrário das palavras apenas ditas.
É como se as pessoas tivessem seguindo uma cartilha mesmo.... mas seguindo na teoria apenas... Falam mecanicamente, de forma decorada, sobre respeito, ética, entrega, guiar, tomar posse, proteger, disciplinar, etc e tal quanto que na pratica nada disso acontece com a verdade.

Pode ser que alguém leia esse post e me ache amarga, uma frustrada que só lamenta. Uma coisa que me irrita e eu não tenho paciência, mesmo, é lidar com pessoas que só reclamam.
Mas minha intenção não é ficar me lamentando e sim entender melhor, o que tenho feito de errado que não encontro esse BDSM sério e lindo que alguns pintam...

Eu, como uma boa observadora que sou, encontrei:
- Doms negociando exclusividade e, sem que a sub saiba, continua sua busca por mais e mais.
- Subs fazendo juras de amor, respeito, fidelidade.... mas não conseguindo deixar de se atirar de também querer mais, de se provar que pode conquistar...
- Um falando mal, sempre com todo “cuidado”, do outro.
- Um tira e põe de coleiras que não combina com o respeito que dizem ter ao BDSM.
- Mentiras e mais mentiras entre o Dono e a sub que também não combinam com o tal compromisso que assumem.
- Um hoje te amo e amanhã te odeio...
- Um diz que me diz...
Ixi.... tanta coisa presenciei... e essas mesmas pessoas, essas “sérias” pessoas do meio, ainda se queixando dos falsos dominadores e falsas submissas que “INVADEM” nosso meio... É...

Tudo isso é um desabafo, são palavras de uma pessoa que, talvez por ser metódica demais, tem tanto a questionar sobre esse BDSM que se propõe a viver.
Que eu consiga fazer com que leiam, pensam e entendam esse meu desabafo, já me dou por satisfeita.

QUERO DEIXAR BEM CLARO E EM DESTAQUE, QUE PRESENCIEI COISA BOA TAMBÉM, SEI QUE EXISTEM PESSOAS SÉRIAS E O BDSM SÉRIO QUE TODOS SEMPRE FALAM, MAS ELE É PRATICADO DE, VERDADE, POR POUCOS, OUTROS TANTOS ESTÃO ROBOTIZADOS.

Beijos,
Annye

sábado, 5 de abril de 2008

Obrigada por vc ser vc.


DOM diz (00:53):
beijo grande
DOM diz (00:53):
obrigado por vc ser vc
Annye diz (00:56):
muitos beijossssssssssssss

DOM diz (00:56):
cuide-se

Encerramos a conversa de MSN quase uma hora da manhã e estou aqui, ainda sem conseguir dormir...
Esse Homem, esse ser humano, esse Dom, é importante demais p/ mim.... Sempre disse
a Ele e isso é uma verdade, que se meu filho crescer com a mesma decência, o mesmo caráter dele, eu já serei a mãe mais feliz.

O conheço já há bastante tempo, Ele sempre me acompanhou, sempre esteve ao meu lado,
sempre me orientou, puxões de orelha perdi a conta de quantos levei, mas sei que minha trajetória foi BEMMMMMMMM mais leve com Ele por perto.

Já me perguntaram quando me ouviram elogiá-lo, como sempre faço, o porquê de eu não ser sub Dele... Se Ele fosse o tipo de Dom que sai distribuindo coleiras eu já teria tido a minha, com certeza, essa foi uma das coisas que Ele me ensinou... a valorizar uma coleira e não aceitar sem ter absoluta certeza de sua condição e do compromisso dela.
E pq. eu não sou sub Dele???
Eu mesma já me fiz, inúmeras vezes essa pergunta...
Afinidades???
É, pode ser, não temos “afinidades sexuais”???
A verdade é que somos amigos, o carinho é de amigo mesmo.
Putz, se eu tiver falando besteira e Ele ler... (ai, ai, ai... rsrs)
Mas talvez eu seja “menina” demais, com Ele, em momentos onde eu devesse ser mais mulher....
Sei lá o que é.... e também nem vem ao caso.... essas coisas não tem mesmo explicação.

O que sei e posso garantir é que até conheço outros Doms que me parecem ser íntegros também, que me parecem HOMENS de verdade, gente de caráter, gente do bem, mas esse Senhor, por tantas histórias que juntos vimos, discutimos, por tanto de bom que conseguiu me passar, tem um lugar especial em meu coração, é um grande amigo que levarei p/ onde eu for.

Ele tem um gosto musical, meio “brega”..... isso eu sempre soube e acho que esse lado “brega” Dele me faz o admirar ainda mais. (rss)
Agora, são 03:18 e desde a 1 da manhã, horário que abri o arquivo com a música que ele me mandou, a música está aqui de fundo me fazendo companhia..... acabei por decorá-la e achar de muito bom gosto... rsrsrs Adorei.

A Cúmplice – Juca Chaves
http://br.youtube.com/watch?v=mA35Ec9OwDw


Obrigada pela Tua sinceridade, amizade, presença...
Obrigada pelo SR ser o SR.
Muitos beijosssssssssssss
Annye

terça-feira, 26 de fevereiro de 2008

Parando para um momento de reflexão


Me lembro como se fosse hoje do meu primeiro contato com o BDSM.
Foi através do orkut... foi tão maravilhoso parecia que eu estava renascendo....
Me lembro de eu ficar horas trancada em meu quarto, muitas vezes passava a noite toda me deliciando com os contos, com fotos que via nos sites.... até que criei coragem, fiz um perfil, um MSN e comecei a interagir com as pessoas.
Tive Protetor, Mentor, Mestre, estava no céu e fui mergulhando cada vez mais.... era tudo mágico p/ mim, que delicia poder viver o que eu sempre escondia, o que achava insano, muitas vezes até doentio.
Não tive pressa, dei um passo de cada vez, não queria banalizar uma entrega.... em tudo que faço na vida, procuro me entregar, procuro dar o melhor de mim e no BDSM não foi diferente.
Conversei com muitas pessoas, fiz muitos colegas, fiz amigos que levarei para o resto da vida.
Discuti e discordei de muitos, fui por muitas vezes questionada sobre minha submissão.
Como podem me questionar?
Como uma pessoa que troca algumas palavras comigo em um MSN pode querer duvidar de minha submissão, pode querer duvidar de algo que sempre convivi, que por muitas vezes chorei por ser assim?
Ninguém melhor do que eu p/ ter a certeza de meus desejos, do que sou, enfim....
Eu sempre amei me submeter.... sempre sonhei em pertencer a alguém, em ser cuidada, guiada por um alguém, um Homem com atitudes que me permitisse ser livre e que me tomasse como Tua.
Aos poucos fui querendo defender o que eu acreditava.... BDSM não era p/ mim uma simples filosofia de vida, não era um simples fetiche, era uma forma a mais de amar, foi então que comecei a brigar pelo que acreditava (muitos chamavam a atitude como sendo “costumes baunilha) eu achava normal o ciúme na relação, por exemplo, pensava que o Dom poderia me ensinar a lidar com ele, mas o ciúmes não deixava de existir, nunca aceitei essa coisa de “irmãs de coleira” e acho que isso é mais um motivo para que apareçam tantos se dizendo Doms quando na verdade querem um sexo fácil... quem é culpado, o Homem que se aproxima querendo um sexo? Não... ele está na dele, tentando se satisfazer..... afinal, p/ quem ta de fora é o que parece mesmo.
Foi então que abri uma comunidade “Dom’s e Seus Haréns”, a princípio nem imaginei que teriam participantes, mas aos poucos, eu e a Naara (grande amiga) fomos conquistando os participantes com nossas curiosidades que levávamos aos tópicos.

Nossa, quantos e quantos tombos levei nesse virtual..... conheci MUITOS, perfis fakes, submissas se passando por Dom, já cheguei ser enganada por meses... rolava a desconfiança mas eu queria certezas pára desmascarar e isso me dava um trabalho.... era desgastante demais....
É comum, muitas são enganadas, pq. o Dom pode simplesmente dizer:
- Sou o Dom quem manda sou eu, me mostrarei quando achar que devo fazer.
Eu mando e vc obedece e por ai vai..... a sub cai... é fácil cair e ir cedendo.... abrem a web cam e mais ainda, abrem suas vidas e quando vão acorda.... (rss) já foram enganadas...
Ai vem a pergunta, mas como pode uma submissa conseguir fazer um fake de um Dom e enganar, ela é sub não é Dom?
Simples, acho que tudo começa realmente com a dominação psicológica, e a mulher é boa nisso, temos uma sensibilidade, normalmente conseguimos “manipular”.

Bom, cansada de bancar a detetive de orkut, resolvi viver, deixar que quem fosse tão fraco e quisesse cair nessa que caísse, resolvi ser egoísta e só pensar em mim, foi então que criei minhas regras,...
Quer me conhecer, quer uma negociação, quer minha submissão???
Conquiste-a.
Enquanto estamos negociando direitos iguais.
Quer que eu abra a cam?
Abra também.
Quer meu telefone, residencial, celular?
Passe o Teu também
Quer que eu ligue?
Me ligue também.
Que regra é essa de que a sub deve ir ao encontro do Dom?
É um inicio, existe a insegurança, medos, pq. não o Dom não ceder e passar a segurança p/ sub, indo ao encontro dela?
Sem contar que seria um cavalheirismo isso.

Acho que o começo de tudo é uma boa e clara conversa.
Deve-se ser muito sincero sempre e principalmente no início, onde estamos avaliando se o que o outro oferece é compatível ao que vc procura e ao que pode oferecer.

Entrega.... que entrega é essa da submissa, quem inventou que a “regra” de que a submissa fica feliz vendo o Dono feliz?
Nem a mãe vive somente da felicidade de um filho.

Acho que tudo é uma troca.... eu me submeto pq. tenho prazer nisso, gosto de dar prazer ao Dono, gosto da idéia de pertencer a Ele, mas em troca recebo a atenção, o carinho o cuidado. A entrega deve ser de ambos!

Na teoria vejo ser tão citado os deveres dos Doms, os direitos da sub, mas na prática isso pouco acontece, são raros os casais (raros mais existem) que a entrega é mutua.

Uma sub não pode cobrar, não pode questionar, deve-se obedecer e ponto.

Hum.... ok, aceito, desde que o Dom saiba conduzir a isto, estando presente, passando confiança a sub.sendo VERDADEIRO, pq o que vejo tbm são os Doms cobrando lealdade das submissas mas não lhes são leais.

Seria tão mais fácil o Dom trabalhar a confiança e a segurança com sua submissa para que ela aceitasse uma irmã de coleira, por exemplo, ou uma sessão com mais uma, mas muitos Doms, preferem “fingir” que aceitam a proposta da sub e ser mentiroso.

(DEIXANDO CLARO QUE ESSE POST NÃO SERVE DE ALFINETADA A NENHUM DOM ESPECÍFICO, ESTOU FALANDO DE FORMA GERAL MESMO).

Pôxa, vi tantas coleiras relâmpago nesse orkut, vi submissas chorar, se decepcionar, deletar e refazer perfis.... eu não queria ser mais uma, por isso estudei muito antes de me entregar a um Dom.

Em um ano e meio de perfil foi a primeira coleira que usei, achei que era o momento, eu precisava viver, precisava ter certeza do que eu era, o desejo em pertencer sempre foi enorme, mas sempre consegui segurar a onda, esperar encontrar um da forma que eu queria e que me conquistasse, que respeitasse meus limites, que não me visse como bonequinha que aperta a barriguinha e diz sim ou não SENHOR, desejei pertencer a alguém que fosse, de preferência, solteiro, que não desejasse outra ou outras submissas, que ter a mim lhe bastava, que tivesse o prazer de me conquistar todos os dias, que me moldasse ao Teu prazer, que fizesse de mim a melhor, não para se aparecer, mas para se orgulhar.

Em troca ele teria uma submissa completa e entregue totalmente.

Muitas se intimidam em assumir que querem isso, talvez por medo de ouvir (e isso não tem escapatória):
- Ah, mas vc procura um namorado, procura um marido e não um Dom!

Quanta ignorância nessa frase.... acha que uma mulher, sendo ela independente, personalidade forte, determinada, iria vir ao BDSM p/ procurar marido?????
Tem tantas formas melhor de uma mulher assim encontrar marido.

Se estamos aqui, cada um com seus motivos, que acredito que todos de certa forma ligados ao BDSM, seja por serem submissas, por serem masoquistas, por serem fetichistas, enfim....

Se acontecer de virar namoro e depois casamento é conseqüência....

Pois é.... falei, falei, p/ chegar a conclusão de que eu pensei ter encontrado meu lugar.....
Eu poderia ficar quietinha com minha coleira, me preocupando com o que as pessoas iriam comentar, mas eu não consigo ser assim.
Era o momento, eu precisava me "entregar", precisava sentir o que é pertencer, precisava viver, precisava conhecer uma sessão, precisava ter um DONO.....
E assim fiz, vivi, tive a sessão e não me arrependo de nada, foi legal, foi do jeito que eu queria, experimentei cordas, correntes, velas, prendedores, chicote, cinto, dog play, banho gelado, tive tesão, frio na barriga, foi legal mesmo....
O que faltou???
Muito perto do que busco.

Descobri (e percebi que não teria outra forma senão experimentando ) que eu estou mesmo em lugar errado, que o BDSM parece ser mesmo tudo que eu sempre critiquei, que não adianta eu ficar brigando e querendo construir o meu BDSM, ou eu me encaixo a esse ou saio na boa.

Para ser sincera não estou saindo na boa, estou triste, muito triste, com um sentimento de derrota, de frustração....

.... De não saber então quem sou.... quês sentimentos são esses que por anos me acompanham e quando penso que encontrei meu lugar, que encontrei o caminho para minhas realizações, que poderia enfim tirar aquela menina, aquela mulher que por anos deixei trancada no armário, quando penso que me descobri, que posso viver um sonho, percebo que me enganei.... que preciso trancar essa parte de mim novamente no armário, pq. ainda não encontrei espaço p/ ela, pq. ainda não sei quem sou.

Foi válido, acho que de certa forma aprendi, cresci como mulher.

Meu beijo, meu carinho e meu respeito à todos.

yara, myara, Annye, {Annye} ou simplesmente Eu mesma!

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Passando do virtual para o real


Não acho uma tarefa fácil..., pelo menos p/ mim não é...
Ouvimos tanta coisa, muitas besteiras outras sérias que devemos parar e pensar...
Penso que devemos ter os mesmos cuidados que para um encontro baunilha e mais um pouco... pois um Dominador é um homem que poderá me imobilizar e p/ isso penso ser necessário muito mais confiança.
Já falei isso e repito, conversar, conversar muito, observar, tentar falar menos e ouvir mais (o que p/ mim ainda é mto difícil... rss).


Bem... sabemos que temos que ter todo cuidado, conversar muito, não querer apressar nada, questionar, tirar o máximo de informações possíveis, procurar saber de relacionamentos BDSM anteriores, analisar como o Dom fala de ex escravas, pq a relação acabou, se ele sabe preservar a intimidade delas, não ir marcando encontro com o primeiro desesperado que conhece em um dia e quer encontrar p/ sessão no dia seguinte, falar antes por fone, procurar ter tbm o telefone residencial, marcar o primeiro encontro em local publico, não marcar sessões no primeiro encontro, etc e etc e tal....

Mas tem o seguinte... e a segurança Dele como fica?
Então ele vai passando o telefone residencial assim... sem nem conhecer a sub direito?
No momento em que conversam, que se conhecem, o Dom não tem o direito e de mandar nada... deve ser uma conversa limpa, de conhecimento de ambos mesmo... Quer me ver na web cam? Então se mostre tbm. Quer meu telefone residencial, passe o teu, acho que é uma troca e nesse momento direitos iguais, quer que eu ligue, uai, ligue tbm.

Penso que muitas estão se esquecendo de uma coisa:
DEVEMOS SER CONQUISTADOS!
Com certeza, depois da conquista a relação é muito mais prazerosa e a entrega maior.
Para mim não existe isso de na primeira conversa o do Dom dizer: “ME LIGUE, AGORA”, “ABRA A CAM E ESPERE O SEU MOMENTO QUE QUANDO EU QUISER EU ME MOSTRO”, “VENHA AO MEU ENCONTRO, PQ. ASSIM QUE TEM QUE SER”.
Pera lá... ai não dá né?
Estamos nos conhecendo, preciso de segurança, as mesmas ou mais até que o Dom precisa.
Nesse momento temos que jogar abertamente, sermos transparentes, se quisermos algo sério, caso contrário vira casinho de msn e nada mais....

Eu procuro seguir as regras os conselhos de amigos com mais experiência, procuro sim investigar o quanto posso o Dom que pretendo me envolver, gosto de preservar a mim, não me exponho quando não tenho certeza, mas com tudo isso ainda tenho o medo.... lá no fundo fico com o pé atrás, isso é ruim?
Não, dependendo pode ser.... pq. se formos viver com medo de tudo, vamos acabar NÃO VIVENDO, brinquei com minhas amigas esses dias que daqui a pouco eu estaria usando a coleira do Sr. Medo... ai ficaria {annye}_Sr.Medo, pq. é isso que acabamos virando, escravas do medo.

Portanto, tem que se previnir?
Tem, mas não criar fantasmas, se permitir, acho que temos inteligência o bastante para não ir se envolvendo com alguém que não sabemos nada... afinal são casos e mais casos que ouvimos, tbm não podemos nos preservar tanto e não abrir, o melhor é agir naturalmente conversar mesmo, observar o quanto pode, trocar, conquistar e ir em frente.... é um risco tbm. Estamos no mundo.... Já ouvimos casos tbm de casais que pensavam se conhecer, passaram 10 anos juntos e depois tiveram decepções.


Penso tbm que devemos sempre seguir nossa intuição... eu falo isso e minhas amigas brincam me chamando de bruxa... (rss) pq. já apanhei muito nesse virtual e poderia ter sido bem pior se tivesse chegado até o real....
Se vc desconfia de algo.... vá a fundo.... converse e muito que uma hora a máscara cai.... e ai vamos percebendo que não existem tantos Dominadores e submissas o quanto o orkut nos mostra... muito daquilo é apenas “fantasia” ou gente maldosa mesmo querendo prejudicar o outro.

O importante é viver... se proteger sim, mas não ficar uma neurótica, saber bem o que quer em primeiro lugar, depois, com coerência, faça suas regras e siga em frente sem pressa.

Beijos
Annye

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

Cuidando melhor de sua "entrega"




Ainda não compreendo o prazer de sofrer que muitos tem.
O prazer em buscar a felicidade no sofrimento.
Buscar relações onde são colocados em terceiro, quarto, quinto plano. (rss)
A pessoa sofre, bate a cabeça na parede, quer morrer, busca viver essa euforia toda, perde o equilíbrio.
Vira aquela dramalhão, uma novela mexicana...
- Carlos Augusto, Dono de mim, se não me quiseres mais, mato-me aqui mesmo!
- maria mercedes, pare, levante a cabeça, faça por merecer que terás o meu consolo.
Gente, que loucura isto, né?
Antes eu via muitas subs perdendo o controle.... achava até aceitável, pq. por vezes, piramos mesmo, a coisa vai ficando tão intensa e a entrega e tudo.... que se não segurarmos a onda, se não aprendermos que antes de qualquer entrega, devemos ter O CONTROLE DE NÓS MESMOS, piramos.
Mas agora tá sendo comum "doms" perderem esse controle também e começarem a "viajar na maionese", a fantasiar e criar situações, se miram na tal Dominação Psicológica (que somente hoje entendo melhor sobre o assunto e agora sim acredito) que pode ser tão prazeirosa quanto perigosa, pois então... os "doms" tem confiado tanto na DP que se perdem.... se perdem por não serem doms, pelo menos eu não os considero, pq. acredito que um Dom é sereno, estuda os passos que dá, chega de mansinho e se faz presente, ele é totalmente controlado, equilibrado.

-Ah, mas eu quero viver como a mocinha da novela mexicana, não posso, não cabe em BDSM?
Pode, estou aprendendo que tudo pode, tudo é possível, mas é um jogo, pode-se jogar desde que saiba o que está fazendo, que seja realmente CONSENSUAL.
Vc. tem que em primeiro lugar, saber o que quer e assumir aquilo.
Segundo é ter o CONTROLE DE SI. Caramba, o que mais vejo são pessoas se entregando com menos de uma semana, sem saber nada um do outro, sem conhecer no real.... e já vem aquela "entrega profunda" do tipo:
-Dono e Senhor de mim, nesse tempo todo que estamos juntos (uma semana) pude perceber o quanto és importante p/ mim, o quanto te amo, não vivo mais sem o Sr. faça de mim o que quiser, ó Dono de mim.... Ao Senhor entrego minha vida, minha alma, meu corpo. Amo-te.

E o pior que a coitada entrega mesmo..... acredita que tem um Dono e vira as costas p/ própria vida, fica com a cabeça tranquila pq. pensa que agora tem um alguém cuidando dela, dos problemas, de tudo.
Ai que vontade dar um chacoalhão!!!!
ACORDA, CARAMBA!

A relação D/s existe sim, a entrega tbm, o cuidado, tudo.... mas é tão mais profundo do que muitos pensam viver.... é BURRICE o ser pensar que depois de se entregar está livre de problemas, que pode sentar, cruzar os braços que a vida "acontece".
O Dom é um ser humano como todos, que apenas tem o dom e o prazer de Dominar, de encaminhar uma pessoa que precisa de controles de regras, o Dom tem atitude, ele incentiva,encaminha, orienta, quem FAZ deve ser o submisso, por isso não pode faltar ao submisso, vontade, disposição, inteligência e controle de si.
Estou começando a entender o D/s como filosofia de vida também.

Sempre observando, aprendendo e crescendo.

Bjs
Annye



sexta-feira, 4 de janeiro de 2008

Só por hoje...


Vim aqui escrever mas ainda não sei o que...
Me permita chorar baixinho, sem me perguntar o porquê....
Me permita, só por hoje, ser frágil, deitar em seu colo e sentir sua proteção.
Sabe curva de rio, onde só para as porcarias?
É como me sinto...
Um nó na garganta, um aperto, uma dor grande, vontade de gritar, pedir por socorro, mas o grito não sai.
Olho no espelho e não gosto do que vejo e não consigo mudar.... procuro descobrir o que é, mexo no cabelo, mudo minha roupa, passo batom, mudo o brinco e outra roupa e outro sapato, brinco, sapato, roupa, batom, maquiagem.... Aiiiiiiii!
Eu não me encontro!
Quem sou eu hoje?
A criança mimada, a adolescente em crise, a sub que não se encontrou ou a mulher crescendo?
Tudo junto e tudo se misturando uma brigando com a outra?
Quero, só por hoje, que não me critique, não me pergunte, que não espere nada de mim e me deixa ficar em teu colo e nele dormir.
É chegada a hora de respirar fundo e seguir em frente, pensar e levantar.
Por quantas vezes na vida passei por dores semelhantes a esta?
É.... muitas.... e depois da dor o que veio?
Uma pessoa mais velha, com mais rugas, mais feia, ou uma imagem linda no espelho, brincos adequados, roupa que atrai, batom perfeito?
Se eu respirar fundo, parar, pensar... olhar lá atrás, procurar enxergar além da imagem refletida do espelho, posso ver uma pessoa mais forte, que evolui mais um pouquinho.
O que fazer diante disso?
Viver... curtir a vida, sorrir e dançar, afinal a vida é bela!
Ou ainda ir mais a fundo.... analisar essa dor, esse crescimento.
O que me fez ficar assim, onde estava indo quando senti essa dor, o que eu estava fazendo de errado, o que eu estava deixando de fazer?
Aproveite o momento em que está se sentindo mais forte, mais evoluída e FAÇA.
Busque mudar o que a incomoda!
Só vc é responsável pelos TEUS atos, portanto é vc mesma que deve parar, contar até 10, refletir a vida e movimentar-se, mudar, agir, resolver, fazer valer o espaço que ocupa.

Hoje, só por hoje, permita-se!


Beijo grande,
Annye